Conhecido na América de fala espanhola como “giló del brasil”, o jiló, provavelmente originário da Índia, é abundante na África e no Brasil. É uma fruta, parente da jurubeba e do pimentão.
Como comprar
A melhor época para comprar jiló é de fevereiro a maio. Devem estar lisos, brilhantes, firmes, sem machucados e sem picadas de insetos. Sua coloração deve ser verde uniforme, pois quando amadurecem e adquirem coloração amarela seu sabor se torna excessivamente amargo e desagradável.
Como conservar
O jiló deve ser limpo e guardado em saco plástico, na geladeira, na gaveta própria para frutas e legumes. Nessas condições podem permanecer por até 4 dias sem se alterar.
Como usar
Se quiser retirar o amargor do jiló, corte-o em 4 partes e deixe de molho em água com sal por cerca de 15 minutos antes de cozinhar.
Para melhor aproveitamento de suas vitaminas, cozinhe o jiló no vapor ou em pouca água, em baixa temperatura, aproveitando a água do cozimento para fazer arroz ou sopas.
Pode ser consumido com ou sem casca. Quando tirar a casca, ela deve ser a mais fina possível, para evitar a perda de valor nutritivo, para isso o ideal é utilizar um descascador de legumes bem afiado.
O jiló deve ser cozido sempre, depois, pode ser refogado ou frito à milanesa ou empanado.
Benefícios à saúde
É boa fonte de vitamina C, vitamina A e cálcio, sendo também rico em vitaminas do complexo B, como as vitaminas B1, B2 e a niacina, particularmente importante para a pele, nervos e aparelho digestivo.
O jiló provoca uma maior secreção de sucos digestivos, auxiliando a digestão dos demais alimentos. Esse fruto guarda também propriedades favoráveis para o fígado, devendo, para surtir o efeito benéfico desejado, ser consumido em refeições sem adição de óleo ou gorduras. Recomenda-se incluí-lo numa dieta redutora de colesterol, juntamente com berinjela e cenoura crua.
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