sábado, 24 de janeiro de 2015

Estresse e seus sintomas



As pessoas podem apresentar sintomas relacionados ao estresse de forma diferenciada, pois a vulnerabilidade psicológica varia, de acordo com a estrutura psíquica de cada indivíduo. Além disso, segundo Jack Barchas, neuroquímico da Universidade de Stanford, “há um constante entrelaçamento dos sintomas de estresse. É como se fosse uma sinfonia de diferentes instrumentos musicais, tocando, porém a mesma música”.
O papel do estresse em doenças clínicas, muitas vezes, não é claro. Muitos sintomas, da dor de cabeça às palpitações,  podem ser relacionados ao estresse, a uma doença física ou, freqüentemente a uma combinação de ambos. Da mesma forma, algumas vezes, um sintoma que surge num momento de grande estresse, como uma dor abdominal, pode eventualmente progredir para uma úlcera ou uma colite.
Estudos  científicos indicam que as pessoas adoecem  com mais freqüência quando estão estressadas. No caso de uma separação ou perda de emprego por exemplo, baixam as defesas de imunidade do indivíduo e ele pode,  mais facilmente, contrair doenças. Sabe-se que sete segundos após perceber a causa o indivíduo automaticamente se prepara para reagir fisicamente à situação: a  pressão sobe, o coração pulsa mais rápido, a respiração se torna mais pesada e rápida, os músculos se contraem e as mãos e pés se tornam frios e suados. Estas são, no
entanto, naturais reações físicas que ocorrem espontaneamente. Porém, se forem mantidas por períodos prolongados ou freqüentes, o estresse tenderá a se tornar crônico e o indivíduo pagará  um preço bastante alto por essa adaptação biológica natural: pressão alta, derrame, infarto, enxaqueca, insônia e depressão são alguns dos problemas mais comuns que atualmente decorrem de seu nível de estresse.
Geralmente, os sintomas são um sinal de alerta para que a pessoa concentre sua energia para restabelecer o equilíbrio entre a mente e o corpo. Por esta razão, estar atento aos possíveis sintomas de estresse é uma atitude saudável e preventiva para todos aqueles que no atual contexto do mundo moderno estão sujeitos a situações estressantes.
Entre os principais sintomas do estresse, destacam-se: sinais de cansaço, tristeza, dor de cabeça, grande agitação, constantes crises de tensão e angústia; diminuição da produtividade, isolamento, mau humor, medo, colite, sudorese intensa, irritação, incapacidade de domínio sobre as emoções, etc...
Em síntese, o estresse realmente existe e afeta sua vida, por isto fique atento aos sintomas, as reações orgânicas e psíquicas que anunciam problemas físicos e emocionais.
Projeta-se do Estresse!








O Estudante: Comportamento e Autoconhecimento
O jovem contemporâneo, por uma série de razões dele próprio, dos seus grupos sociais e do ambiente em que vive, tem apresentado, percentualmente, um aumento daqueles estados conhecidos como de ansiedade e angústia. O mal-estar característico de tais estados tem levado o jovem a procurar a melhor maneira de resolvê-lo, mas nem sempre se tem conseguido chegar a estratégias mais sadias.
É notório que cada pessoa tenha uma tendência natural de considerar a sua  problemática individual de forma prioritária.
É por isso que cada um faz de si e de suas  vivências o ponto de referência do universo  no qual se encontra. Para suplantar as próprias dificuldades, cada ser humano está constantemente buscando conseguir
elementos que possam fornecer-lhe maiores informações, esclarecer e equacionar melhor suas  preocupações mais íntimas.
Aos poucos, os cientistas do comportamento foram compreendendo que poderiam ajudar mais efetivamente as pessoas ou os jovens, se facilitassem que eles mesmos se conhecessem. Isso poderia evitar-lhes sensações desconfortáveis a seu próprio respeito como, por exemplo, sentimentos de auto-estima baixa por sentirem que estavam falando perante si mesmas.
Tais sentimentos muito freqüentemente vêm de crenças e opiniões vulgarmente conhecidas como senso comum e despidas de um rigor criterioso de pesquisa científica. Conseqüência: não advertidas da precariedade do seu conhecimento, tais pessoas desnecessariamente acumulam dentro de si uma série de inquietudes e ansiedades. Nesta situação o equilíbrio tão importante à capacidade de serem felizes inexiste de forma consciente e produtiva na resolução de seus próprios problemas.
Com freqüência, percebe-se que as pessoas/estudantes parecem ter uma capacidade muito grande de inventar uma infinidade de coisas que as tornam desnecessárias, infelizes e insatisfeitas. Ao servir-se de conhecimentos científicos a respeito de si mesmo, o indivíduo tem maior possibilidade de encarar-se de forma  mais inteligente e avisada, aumentando suas  possibilidades de ser mais feliz, uma vez que  tenha sido mais adequado ao comportar-se.
Se estados de mal-estar físico causados por uma doença qualquer determinam um comportamento ineficiente como, por exemplo, falta de atenção, estados psicológicos desagradáveis, semelhantemente, incapacitam o indivíduo, reduzindo sua produtividade.

Entre os Principais Sintomas do Estresse, destacam-se:
  • Sinais de cansaço
  • Nó na garganta
  • Tristeza
  • Prostração
  • Bruxismo (ranger os dentes)
  • Dor na coluna
  • Diarréia
  • Dor de cabeça
  • Grande agitação
  • Aflição
  • Pânico
  • Sentimento de medo e agressividade constantes
  • Constantes crises de tensão e angústia
  • Afastamento de suas atividades de trabalho
  • Incapacidade de domínio sobre as emoções
  • Impotência na resolução de problemas
  • Alteração do desempenho de suas funções normais
  • Fixação num determinado problema de trabalho
  • Diminuição da produtividade e eficiência
  • Perda de memória
  • Sudorese intensa (suor, transpiração intensa)
  • Queixas freqüentes
  • Manchas roxas
  • Perturbação 
  • Fala desordenada
  • Aceleração do batimento cardíaco
  • Irritação
  • Isolamento
  • Hipertensão
  • Mau humor
  • Pigarro
  • Úlcera
  • Medo
  • Melancolia
  • Angústia
  • Esgotamento
  • Roer unhas


As Transformações Químicas do Corpo
O sistema nervoso é responsável pelas transformações químicas que ocorrem no organismo, “reconhecendo” a qualidade de cada mensagem captada e enviada até ele por terminações nervosas.
Por meio da sensibilidade do corpo, os centros nervosos são informados sobre as alterações que ocorrem no meio externo e interno. Essas alterações sensitivas atingem a glândula supra-renal, onde há produção da adrenalina.

Como tudo isso acontece?
O córtex, camada externa do cérebro, tem a função importante de intervir na estrutura mais complexa do composto, nas sensibilidades que se passam externamente, na capacidade motora, no raciocínio, etc. Ele conduz as mensagens ao chamado sistema límbico que permite ao indivíduo adquirir compostos mais adaptados à sobrevivência da espécie.
Já o hipotálamo, feixe de células nervosas, tem como função não só integrar o sistema endócrino ao sistema nervoso autônomo, respondendo pelo estado de humor e regulação hormonal. Também é responsável pela manifestação das emoções e sentimentos.
Essas mudanças mostram-nos o processo de todo envolvimento psíquico e orgânico ocorrido no corpo.


O CORPO EM ALERTA
O estresse não é uma doença, é o estado do organismo quando submetido à tensão. Numa situação estressante, o corpo sofre reações químicas. Em excesso, isso pode prejudicar o organismo. Veja como o estresse atua sobre o corpo.

 

CÉREBRO

O cérebro produz uma família de substâncias conhecidas como opiáceos, responsável pela sensação de bem-estar, e seretonina, que faz o corpo relaxar. Submetido ao estresse, o cérebro diminui a produção das duas. Com isso, a pessoa torna-se irritável e, às  vezes, insone.


MAXILARES
A pessoa estressada costuma ranger os dentes, o que  pode desgastá-los e deslocar a mandíbula a ponto de  pressionar os nervos da face. Isso produz zunidos nos ouvidos e até tontura.
GLÂNDULAS


SUPRA-RENAIS
Fabricam adrenalina, que mantém o corpo alerta, e  cortisol, que energiza os músculos.
 Em excesso o cortisol reduz a resistência às infecções. Pode causar morte de neurônios, envelhecimento cerebral e perda de memória.
CORAÇÃO
A noradrenalina, produzida nas supra-renais, acelera os batimentos cardíacos, provoca uma alta de pressão arterial e, quando produzida durante longos períodos, sobrecarrega o músculo cardíaco.
PULMÕES
A tensão acelera a respiração. Para quem sofre de asma, pode desencadear crises.



PELE

Sob estresse, os vasos sangüíneos periféricos - mais  próximos da pele - contraem-se e são menos irrigados. Se o estresse é constante, o envelhecimento é mais rápido.

ESTÔMAGO
O cérebro ordena ao estômago que produza os ácidos  do suco gástrico. O excesso de acidez, unido à queda de resistência a infecções, pode provocar úlceras e gastrite.
MÃOS
Um dos maiores indicadores de tensão é suar frio nas mãos e nos pés.

ÓRGÃOS SEXUAIS
Nas mulheres, o estresse diminui os níveis de progesterona, podendo causar queda da libido e distúrbios que causam cólicas horríveis no período menstrual. Nos homens, os efeitos do estresse podem prejudicar o desempenho sexual.


ARTICULAÇÕES
Situações de estresse podem desencadear crises em pessoas que sofrem de artrite e reumatismo. O mecanismo que as causa, porém, ainda não está totalmente esclarecido.


http://www4.faac.unesp.br/pesquisa/nos/alegria/estresse/sintomas.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário